A TRANSCENDÊNCIA E RELEVÂNCIA DOS CANTOS DOS XAPIRI POR MEIO DAS REMINISCÊNCIAS PESSOAIS DE UM XAMÃ NARRADOR EM A QUEDA DO CÉU, DE DAVI KOPENAWA E BRUCE ALBERT

Autores

  • Altair Sofientini Ciecoski Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado – Câmpus de Sinop

Resumo

Pretende-se, por meio deste artigo, que tem como escopo de pesquisa a obra A queda do céu, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, demonstrar a transcendência e a relevância que os cantos e danças dos xapiri, espíritos ou ancestrais dos Yanomami, têm entre os xamãs desses povos. Com um recorte feito a partir da primeira parte do livro, denominada Devir outro, em que são relatados ensinamentos iniciais do xamanismo, lança-se mão das reminiscências pessoais do xamã narrador e líder yanomami Davi Kopenawa, na observação das manifestações do sagrado, evocadas pela presença dos xapiri, notadamente expressos em cantos e danças divinos. Para o presente estudo, dialoga-se, entre outros, com a pesquisadora indígena Graça Graúna (2013), e o mitólogo Mircea Eliade (2012).

 

DOI: 10.5935/1984-6614.20190020

 

Biografia do Autor

Altair Sofientini Ciecoski, Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado – Câmpus de Sinop

Possui graduação em Letras pela Universidade Paranaense de Umuarama (2003), especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (Universidade Paranaense de Umuarama - 2004) . É Mestrando em Letras pelo Programa PPGLetras da Universidade do Estado de Mato Grosso ( UNEMAT) com linha de pesquisa em Estudos literários. Integrante do grupo de pesquisa ESTUDOS COMPARATIVOS DE LITERATURA: tendências identitárias, diálogos regionais e vias discursivas (GECOLIT). É membro do Conselho Editorial da Revista África e Africanidades (ISSN 1983-2354). Em termos de atuação profissional é professor efetivo de Educação básica do Estado de Mato Grosso. Foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de Cruzeiro do Oeste,PR ( 2000/2003). Foi Coordenador da Área de Linguagem do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Juara.(2009/2012) e 2015)

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Publicado

2019-12-13

Edição

Seção

Tempo e memória